Imagine dar mobilidade aos imóveis!
Se você procurar no dicionário qual é a definição da palavra imóvel, vai encontrar que se trata de uma “edificação que não muda, não se pode transportar, é firme, inabalável e imutável”.
Mas já tem “construtechs” questionando esse conceito e construindo prédios capazes de se atualizar (exatamente como fazemos com nossos aparelhos eletrônicos) para melhorar a performance e atender às necessidades dos moradores que mudam ao longo do tempo.
Por exemplo, em bairros mais tradicionais aqui de São Paulo, onde os imóveis são mais antigos, dificilmente você encontra prédios com área de lazer. Isso reflete um hábito cultural do passado. Hoje, qualquer lançamento de classe média costuma oferecer vários ambientes compartilhados.
O que é um prédio conectado?
Conversei com o CEO da Vitacon, Alexandre Frankel. Pra ele, o tijolo está perdendo a relevância. “É importante que os prédios modernos sejam capazes absorver as inovações que estão transformando a sociedade (os nossos hábitos e nosso jeito de viver)”, completa.
A ideia é transformar prédios em plataformas que se plugam às soluções tecnológicas para oferecer praticidade e vantagens para os moradores. Aproximando as instalações dos prédios de startups ou empresas especializadas em determinados serviços.
Quais as vantagens de um prédio conectado?
E qual a vantagem de usar a plataforma do meu prédio em vez de baixar o próprio app no meu celular? A negociação coletiva.
A gestão do prédio fica responsável por uma espécie de curadoria de aplicativos e por uma negociação mais privilegiada, uma vez que representa um coletivo de clientes (e não uma negociação individual). Isso promove o conforto de “equipar” o prédio para plugar as startups.
A Vitacon já tem 70 prédios prontos para funcionar nesse modelo com mais de 10 startups de serviços conectadas que oferecem todo tipo de facilidade. Entre os serviços e startups que já fazem parte do projeto estão:
- Dog Hero: creche para Pets
- Apptité: delivery de comidas caseiras e que também possibilita a contratação de chefs para eventos na cozinha gourmet dos prédios)
- Docway: serviço médico delivery
- Grow: bicicletas e patinetes compartilhados
- Turbi: carros compartilhados
- Singu: serviços de beleza on demand
- iFood: armário térmico inteligente para entrega de mercadorias sem a necessidade de contato entre entregador e cliente
- BT FIT: aulas de ginástica transmitidas pela internet, em tempo real
- Omo: lavanderia compartilhada. Pelo aplicativo é possível agendar recolhimento das peças.
Qualquer prédio pode ser “conectado”?
A ideia é que qualquer prédio possa se transformar num prédio conectado, se inspirando nessa iniciativa modelo e usando a tecnologia para reduzir custos de implantação das soluções por meio de parcerias, potencializando a economia compartilhada.
Assista ao comentário de Patricia Travassos no Globonews em Ponto:
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