O tempo, para Nathália Arcuri, pode ser medido pelo número de seguidores no YouTube! Na última vez que tínhamos nos falado, em 2016, ela estava só começando sua empreitada digital. E agora, nos reencontramos em pleno “pandemônio”, quando o seu canal “Me Poupe!” superou os 5 milhões de fãs. Tem sido um crescimento inspirador que não poderia ficar de fora da série Inovar é um Parto! A seguir, destacamos os principais pontos da nossa entrevista.
Inovar é um Parto?
Patricia Travassos: Você concorda que “Inovar é um Parto?
Nathalia Arcuri: O caminho da inovação nasce da empatia. O empreendedor precisa pensar que o negócio não é para ele. Se ele está fazendo isso, esquece!
Eu fiz um negócio que eu gostaria de ter encontrado quando comecei a aprender sobre Finanças. Para aprender sobre Finanças, eu precisei de autoconhecimento, acesso a informações e curiosidade para ter repertório e poder criar algo novo.
Se você não se expuser a outras realidades, a criatividade para inovação não vem.
O que dizer para quem quer inovar?
Patricia Travassos: Qual a dica de uma “inovadora” para “inovadores”?
Nathália Arcuri: Na hora que você criar uma ideia inovadora, vão surgir muitas vozes de incentivo e críticas negativas, ameaçadoras. Nessa hora você precisa escolher quem você vai ouvir. A sua voz é sempre a mais importante. Se você é uma advogada e estão dizendo que é um absurdo começar a fazer bolo para vender, então chama quem está criticando para pagar as suas contas no fim do mês!
Inovar é se colocar à frente dos imprevistos e ter fome de mudança para antecipar tendência e estar preparado para a próxima pandemia antes de ela chegar.
Como reagir aos “Não” da vida de empreendedor?
Patricia Travassos: Você fala muito sobre os “nãos” que recebeu ao longo da vida e o quanto eles foram importantes para empreender. Nesse sentido, a pandemia foi um “não retumbante” que todos nós recebemos, não é? O que podemos tirar de positivo disso?
Nathália Arcuri: Toda vez que vem um não, pode ter certeza de que existe um sim. E nesse momento, todos nós fomos obrigados a dizer:
- Sim para a tecnologia
- Sim para as plataformas digitais
- Sim para o marketing digital
- Sim para a auto-responsabilidade
É claro num país como o Brasil, há desafios enormes pois milhões de pessoas simplesmente não tem acesso ao mundo digital. Mas, aí entra em jogo outra característica do brasileiro que é o “Se-virismo” que evidencia a nossa criatividade.
Inovação na Pandemia
Patricia Travassos: O que você precisou criar de novo durante esse período de crise para atender às necessidades do seu público?
Nathália Arcuri: Nós dobramos de tamanho nesse período. Contratamos 20 pessoas durante a pandemia e criamos o SOS Me Poupe, que é uma plataforma digital voltada para pequenos empreendedores e autônomos para ir além do conteúdo que já está disponível no canal. É uma espécie de vitrine virtual.
Sua rotina é inspiradora?
Patricia Travassos: Como é a sua rotina, inspiradora?
Nathália Arcuri: É uma rotina “piradora”! Trabalho sentada umas 8 horas por dia.
Acordo às 6:30h. Duas vezes por semana, tenho aula de ginástica com o meu personal, por vídeo até às 8h. Começo a trabalhar as 9h e vou até as 20h quase sem sair da mesa para conciliar meus vários chapéus: de CEO da empresa, responsável pelo conteúdo (embora eu tenha uma equipe voltada para isso). Sou eu que escrevo os roteiros dos meus vídeos e gravo, claro!
Entre uma coisa e outra, tenho aulas ao vivo para dar, o programa de rádio…é uma montanha russa de emoções.
Quer mais dicas?
Por falar e altos e baixos, quem assistir ao vídeo completo da entrevista vai conhecer também as previsões futurísticas de Nathalia Arcuri para alguns investimentos e conceitos que se transformaram em 2020. Será que ela aposta nas criptomoedas? E na compra de carros ou imóveis? Será que a musa da educação financeira acredita que o home-office veio para ficar ou cairá no esquecimento quando a vacina chegar? E o ensino online?
Não deixe de assistir também à dica final dela para a retomada:
“Busque informação! Entenda tudo o que impacta no seu bolso. Da tributação dos livros à nova CPMF”.